Na tarde desta quarta-feira, 12 de julho, a CONAFER, o Instituto Terra e Trabalho (ITT) e a Câmara de Comércio e Indústria Brasil China, am um acordo histórico de cooperação técnica. Com esta parceria, escreve-se um novo capítulo nas relações comerciais entre os dois países. De um lado, a força da agricultura familiar brasileira e seu imenso ativo ambiental. Do outro lado do mundo, a segunda potência mundial e seus 1,4 bilhão de consumidores de alimentos. O ponto comum deste termo de cooperação é a sustentabilidade, em que as políticas de carbono zero têm prevalência. O plano de trabalho entre as 3 entidades vai apresentar a partir de agora os direcionamentos e as primeiras ações, de curto, médio e longo prazo, para conectar nossos empreendedores rurais ao grande mercado consumidor chinês
Como representante de uma parcela significativa da agricultura familiar brasileira, a CONAFER atua pela agroecologia, nas ações de sustentabilidade no campo, na segurança jurídica dos seus associados, no o ao crédito e no fortalecimento dos produtores rurais como importantes demandadores de consumo, contribuindo ainda mais para fortalecer a economia do país. O ITT tem a expertise de atuar na metodologia de produção cooperativista, fomentando a valorização dos agrofamiliares por meio da realização de trabalhos de assistência técnica e extensão rural, elementos agregadores ao projeto de cooperação técnica. Agora, ao lado do Instituto Terra e Trabalho, o ITT, a Confederação quer o protagonismo dos nossos agrofamiliares avançando fronteiras.
Presidente da Câmara de Comércio e Indústria Brasil China, Charles Tang, cumprimenta o presidente da CONAFER, Carlos Lopes, após do acordo de cooperação
A Câmara de Comércio e Indústria Brasil China
O seu foco é promover o intercâmbio e a cooperação nos campos econômico, acadêmico e cultural entre Brasil e China, promovendo a relação entre seus povos, contando com o apoio da comunidade empresarial, dos meios diplomáticos e do governo.
A missão da CCIBC é ser reconhecida por governos e povos do Brasil e da China como uma entidade eficiente e influente na promoção da cooperação sino-brasileira. Um dos seus deveres é informar, apoiar e assistir empresas brasileiras e chinesas para o desenvolvimento de parcerias estratégicas e para o fortalecimento dos laços entre os dois países, seu desenvolvimento e o benefício mútuo de seus povos.
A Câmara Brasil-China (CCIBC) é uma organização independente, sem fins lucrativos, fundada em 1986 em São Paulo. É a única Câmara Brasil e China legitimada pelo Conselho Chinês para Promoção do Comércio Internacional (CIT), pela Confederação Nacional do Comércio (CNC) e pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP) e mantemos acordos com entidades como: Confederação Nacional da Indústria (CNI); Associação das Empresas Nacionais Exportadoras (AEB) e a Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB).
Presidente da CONAFER destacou a importância do ACT
O presidente da CONAFER, Carlos Lopes, logo após a do ACT, concedeu entrevista à TV CONAFER, quando destacou a importância do acordo: “esse ACT com a Câmara de Comércio e Indústria Brasil China chega para a CONAFER em um bom momento, pois a CONAFER sempre foi uma entusiasta do empreendedorismo, do produzir para conseguir, e parceiros comerciais como a China têm o seu histórico mais do que precificado no sentido da qualidade que agrega a qualquer setor produtivo. Na agricultura familiar não seria diferente. Esse acordo causa impacto positivo, trazendo a consolidação desse entusiasmo do empreender, um direcionamento para nossa produção. E, além disso, agrega muito, porque é a primeira vez que a agricultura familiar negocia o seu protagonismo no mundo do comércio, do comércio exterior. Isso também nos trouxe bastante entusiasmo, no sentido também que é a primeira vez que escutamos um player para a questão do crédito de carbono, podendo nós assim consolidar a nossa ação no campo da sustentabilidade e da colaboração da preservação do meio ambiente.”
Equipes da CONAFER, ITT e Câmara Brasil China na sede da Confederação durante o encontro para do ACT
Presidente da CCIBC “quer mais que o país do futuro, quer o país do presente”
Durante a reunião de dos termos do acordo de cooperação, Charles Tang, presidente da CCIBC, lembrou que a expressão país do futuro precisa ser atualizada para o país do presente, e esta é uma excelente oportunidade de consolidar este pensamento. O presidente Charles Tang falou para a TV CONAFER sobre as relações entre os dois países no contexto do acordo: “a Câmara de Comércio, Indústria Brasil China foi fundada há 37 anos por pedido pessoal do vice-primeiro ministro da China, que pediu para a gente construir, ajudar, construir a ponte de amizade entre o gigante da América do Sul e o gigante da Ásia. Então, a Câmara Brasil China tem trabalhado bastante para estreitar esse relacionamento dos dois gigantes. Adiante, nós ajudamos empresas brasileiras a entrar no mercado chinês, a buscar financiamento das importações que fazem da China e a gente ajuda também as empresas chinesas para se instalar e investir no Brasil. O Brasil é um grande país, mas ele avança mais devagar por falta de uma infraestrutura. E agora, com o governo do Lula, a China deve investir muito mais no Brasil, porque tem confiança nesse governo. Da última vez que eu fui trazido para conhecer a CONAFER, eu fiquei muito surpreendido com a magnitude do trabalho, a grandeza que a CONAFER desempenha. É por isso que nós sugerimos um acordo de colaboração, onde a gente pode ajudar a CONAFER a atravessar as fronteiras do Brasil, para que o mundo possa conhecer a grandiosidade do trabalho da CONAFER e também ajudar a comprar equipamentos chineses e trazer tecnologias da China, e ao mesmo tempo ajudar no crédito de carbono verde da Amazônia, que é muito importante. Você sabe que hoje a Europa, Estados Unidos são, vamos dizer, muito preocupados com a Amazônia depois das queimadas, das queimadas da floresta. Então eu acho que seria para mim um grande prazer pessoal e uma honra de poder ajudar neste trabalho que a CONAFER está fazendo na defesa da ecologia na área social dos agricultores familiares brasileiros. Eu acho que é extremamente importante.”
