Ainda em 2022, no mês de outubro, já não havia mais recursos para o financiamento do setor agropecuário, em especial para os pequenos produtores rurais e empreendedores. As linhas de crédito ficaram suspensas por quase 3 meses, e só foram retomadas há pouco tempo com a liberação de novo crédito de quase 3 bilhões de reais. Segundo nota da Secretaria de Comunicação Social do atual governo, havia uma grande demanda reprimida, pois dos R$ 34,5 bi de mais de 10 programas de crédito do Plano Safra, a istração anterior disponibilizou R$ 19,8 bilhões de limite equalizável. Ou seja, quase R$ 15 bi a menos do prometido foi liberado. A Secretaria de Comunicação da CONAFER tem buscado informações junto ao BNDES e MDA sobre o prazo para a retomada de novos pedidos de financiamento. Como correspondente legal do Banco do Brasil, a Confederação aguarda por novas informações e a brevidade na volta das operações do Pronaf
Na última segunda-feira, 6 de janeiro, o noticiário econômico informou a suspensão dos pedidos de financiamento e contratação do ano agrícola 2022/23 junto ao BNDES, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social. Depois de reabrir os protocolos para receber pedidos de novos financiamentos agropecuários com volume de recursos de quase R$ 3 bi, o BNDES suspendeu linhas de nove programas de crédito rural por causa do elevado nível de comprometimento dos recursos disponíveis.
O BNDES congelou linhas de 9 programas de crédito rural por causa do elevado nível de comprometimento dos recursos disponíveis
9 linhas para financiamento e crédito rural foram congeladas temporariamente
As 9 linhas são do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar, o Pronaf Investimento, e também do programa Crédito Agropecuário Empresarial de Custeio. São elas:
- Pronaf matrizes e reprodutores;
- Pronaf tratores e colheitadeiras;
- Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural)
- Programa para a Adaptação à Mudança do Clima e Baixa Emissão de Carbono na Agropecuária (ABC+);
- Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA);
- Programa de Financiamento à Agricultura Irrigada e ao Cultivo Protegido (Proirriga);
- Programa de Capitalização de Cooperativas Agropecuárias (Procap-agro giro).
Governo e BNDES informam que não se encerraram as linhas de crédito
Em nota, aSecretaria de Comunicação Social da Presidência da República esclareceu sobre as linhas de crédito para o setor agropecuário, informando que nenhuma linha de crédito foi fechada (estavam suspensas por falta de recursos desde outubro de 2022), e que em 30 dias, R$ 2,9 bilhões foram liberados para o setor.
Veja a Nota:
“Para restabelecer a verdade em torno do assunto linha de crédito para o setor agropecuário, a Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República torna público que o Governo Federal e o BNDES, cientes das demandas do setor, trabalham continuamente para viabilizar recursos e disponibilizá-los, com a maior brevidade possível.
Esse propósito foi o motor da reabertura, em janeiro de 2023, das linhas de crédito para o setor que foram suspensas ainda em outubro de 2022 pelo governo ado. Foram dois meses sem qualquer recurso, justamente na época em que ele era mais necessário.
A nova diretoria do BNDES, de fato, priorizou a alta demanda dos produtores rurais e suas cooperativas e viabilizou R$ 2,9 bilhões de recursos adicionais.
Contudo, a procura por crédito foi muito acima do volume disponível no momento, fator que ocasionou o rápido consumo dos recursos pelo setor, dada a total escassez herdada pelo governo atual. Um novo ciclo de abertura de crédito começará, logo que novos recursos estejam disponíveis.
Não há qualquer dúvida sobre a importância do crédito e do setor agropecuário para a economia do Brasil. Quem tenta plantar mentiras sobre essa realidade, aposta em uma versão de que o crescimento econômico é inimigo da responsabilidade social e da sustentabilidade. Nada mais errado!
No ano ado, o Banco, ciente da elevada demanda do setor, havia pleiteado R$ 34,5 bilhões a serem utilizados entre mais de 10 programas de crédito. Mas o Plano Safra do governo ado disponibilizou apenas R$ 19,8 bilhões de limite equalizável. Em 2023, o Governo Federal irá reposicionar o setor agropecuário em seu lugar de prioridade – e de direito.”
