O programa de saúde mais completo da agricultura familiar brasileira, o Mais Vida Brasil, lembra que o Dia Mundial de Combate ao Câncer foi criado para conscientizar a população mundial sobre os cuidados de prevenção da 2ª doença que mais mata no mundo. Na agricultura familiar, os dados sobre a doença são muito sombrios. Um exemplo são as mulheres do campo que vivem no sudoeste do Paraná com cerca de 60% de chances de desenvolverem câncer de mama e risco de metástase aumentado em 220%. A região é caracterizada pelo uso intensivo de agrotóxicos, possuindo uma incidência de diagnósticos da doença 41% superior à taxa média nacional; o índice de mortalidade é 14% maior. No Brasil, onde a exposição solar é excessiva para quem trabalha no campo, há um grande risco de desenvolver o câncer de pele, o tumor mais frequente em ambos os sexos. Por isso é tão importante se prevenir com o uso de práticas agroecológicas, cuidados para se proteger dos raios solares ultravioletas e realizar exames preventivos a partir dos 40 anos
Os resultados da pesquisa “Exposure to Pesticides and Breast Cancer in an Agricultural Region in Brazil” (Exposição a Agrotóxicos e Câncer de Mama em uma Região Agrícola do Brasil) foram publicados na Environmental Science & Technology, uma das três revistas mais importantes do mundo na área de Ciências Ambientais. O estudo, o primeiro realizado com perfil feminino no país, foi feito com 758 mulheres, divididas entre expostas e não expostas a pesticidas.

O Brasil é considerado um país onde o mercado de agrotóxicos é menos restritivo. Atualmente, com muitos ingredientes ativos de agrotóxicos autorizados para comercialização no país que são considerados provavelmente cancerígenos
“A pesquisa evidencia a ligação direta entre a exposição a agrotóxicos e a alta incidência de câncer de mama nessas mulheres agricultoras. Embora essa mulher não pulverize o agrotóxico, ela fica responsável pela descontaminação dos equipamentos de proteção e lavagem das roupas utilizadas. Este contato sem uso de luva é suficiente para a contaminação”, afirmou Carolina Panis, coordenadora do estudo realizado pelo Laboratório de Biologia de Tumores da Unioeste (Universidade Estadual do Oeste do Paraná) e pela Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.
O Brasil é considerado um país onde o mercado de agrotóxicos é menos restritivo. Atualmente, com muitos ingredientes ativos de agrotóxicos autorizados para comercialização no país que são considerados provavelmente cancerígenos, e outros 27 classificados como possivelmente cancerígenos pela Environmental Protection Agency e pela IARC (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer). Exemplos de câncer associado à exposição a agrotóxicos: câncer de próstata, câncer de esôfago, câncer de estômago, câncer de fígado, câncer de laringe, câncer de testículos, câncer de cérebro e de mama.
Os perigos da exposição ao sol
A radiação que atinge superficialmente (raios UVB) e mais profundamente (raios UVA) a pele, podem causar queimaduras, lesões, alergias e também o câncer de pele. Dessa forma, pessoas que estão constantemente em exposição ao sol e permanecem assim por tempo prolongado têm mais riscos de contrair a doença. A exposição solar excessiva é o principal fator de risco para o câncer de pele. No Brasil, o câncer de pele não melanoma é o tumor mais frequente em ambos os sexos.

A radiação solar (exposição natural à radiação UV) pode atingir as pessoas de três maneiras: diretamente, dispersa em céu aberto e refletida no ambiente. As pessoas que se expõem ao sol de forma prolongada e frequente constituem o grupo com maior risco de contrair câncer de pele, principalmente aquelas de pele, cabelo e olhos claros. Habitualmente, crianças se expõem anualmente ao sol três vezes mais que adultos. Pesquisas indicam que a infância é uma fase particularmente vulnerável aos efeitos nocivos do sol e a exposição cumulativa e excessiva durante os primeiros 10 a 20 anos de vida aumenta muito o risco de câncer de pele na fase adulta ou velhice.
Mais Vida Brasil no apoio à prevenção
Com a maior cobertura da agricultura familiar brasileira, o Mais Vida Brasil nasceu para atender os associados e colaboradores da CONAFER com segurança, tranquilidade e cuidado. Ele é um programa de serviços e benefícios em saúde para os associados e colaboradores da Confederação, em parceria com a BSF Saúde e o Terra Bank. Com a maior cobertura do mercado, o Mais Vida garante reembolso medicamento, orientação farmacêutica, assistência odontológica, telemedicina, seguro de vida e auxílio funeral. A ideia é que o segurado em caso de necessidade, entre em contato com o Mais Vida de uma forma simples, por meio de canais de atendimento. O serviço é desburocratizado para que todos tenham o, disponibilizado por canais telefônicos, canal via WhatsApp, com o muito mais fácil, muito mais rápido, tudo para não perder tempo. Se precisar de assistência medicamento, é só entrar em contato direto com a equipe, para ser direcionado (a) à farmácia mais próxima da residência e retirar o medicamento de rede credenciada.
Saiba mais sobre o Mais Vida Brasil: (61) 99810-8249
Com informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e Mongabay.