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PÉ DE PINCHA: no Amazonas, guardiões ambientais da CONAFER apoiam projeto na devolução de tartarugas para a natureza 472h4

Neste último sábado, dia 22 de março, os guardiões ambientais da CONAFER ajudaram na soltura de 700 tartarugas em seu habitat natural por meio do projeto Pé de Pincha, em Barcelos, Amazonas. A iniciativa é uma parceria da Confederação com o IDAM, o Instituto de Desenvolvimento Agropecuário e Florestal Sustentável do Estado do Amazonas, e é realizada na comunidade Ponta da Terra. Este programa possibilita que os quelônios, uma espécie da família das tartarugas, sejam medidos, pesados e alimentados com ração para voltarem à natureza mais saudáveis e fortes. O objetivo é garantir a preservação das tartarugas em uma região onde o comércio de animais é muito comum

As maiores ameaças para as espécies de quelônios não são a poluição e nem a perda do habitat natural, na verdade o consumo e o tráfico ilegal destes animais é o maior perigo. Segundo os dados da WCS Brasil (World Cosplay Summit Brasil), 1,7 milhão de quelônios são consumidos por ano no Amazonas, sendo 900 mil animais abatidos somente em Manaus. Esses números mostram que são 90 quelônios mortos por hora, consolidando a capital como o maior centro consumidor no estado. A maior parte do consumo é ilegal, proveniente do tráfico de animais silvestres.

Foto: CONAFER

Sabendo disso, o IDAM e a CONAFER desenvolveram o projeto Pé de Pincha na comunidade de Ponta da Terra para ajudar na proteção das tartarugas na região. A iniciativa recebeu este nome devido às pegadas do tracajá, uma espécie de quelônio de água doce, que parecem com marcas de tampinhas (pinchas) de refrigerantes na areia. Graças ao projeto, os guardiões ambientais da Confederação acompanham e estimulam o ciclo de vida das tartarugas, desde o ninho até a soltura dos filhotes na natureza.

Foto: CONAFER

“Aqui no Amazonas, é frequente o uso desses animais, principalmente nas comunidades em que as tartarugas são alimentos para a população. Então, a gente vem fazendo essa conscientização para que a existência desses animais não acabe”, explica o coordenador dos Guardiões Ambientais em Barcelos-AM, Elderson Santos. Ele ainda diz que este trabalho educativo e ambiental oferece para os colaboradores um curso preparatório da Universidade Federal do Amazonas, a UFAM, para manusear os quelônios: “É um perigo fazer a coleta errada desses animais, por causa da temperatura e vários requisitos que a gente tem que atender na coleta, porque senão causa perda das tartarugas.” 

Os colaboradores que finalizam o curso até a soltura das tartarugas na natureza recebem um certificado da UFAM. Da esquerda para a direita, um colaborador do Pé de Pincha e o coordenador dos Guardiões Ambientais em Barcelos-AM, Elderson Santos – Foto: CONAFER

Em novembro de 2024, a equipe de colaboradores ajudou na medição dos cascos e dos peitorais das tartarugas. Esse dado foi importante para determinar quantos quelônios colocar em cada reservatório e a quantidade de ração ideal para a alimentação e o crescimento saudável dos pequenos animais. Agora, após quatro meses, os guardiões ambientais da CONAFER atuaram no Pé de Pincha para o momento mais esperado deste projeto: a devolução das 700 tartarugas, saudáveis e a salvo do comércio ilegal, para o meio ambiente. “ A pretensão futura mesmo é proteger esses animais para os nossos filhos e netos, e levar a consciência de preservar o meio ambiente,” destaca Elderson.

Imagens: CONAFER

A iniciativa já beneficiou as comunidades de Daracuá e Ponta da Terra, mas a ideia é que, ainda neste ano, o projeto Pé de Pincha alcance outras comunidades do Amazonas, como as comunidades indígenas de Bacabal e Cauburis. A equipe de profissionais coleta ovos de tartarugas nas proximidades do rio Alegria, afluente do rio Cuiuni, no Amazonas. Depois, os guardiões ambientais constroem uma chocadeira totalmente cercada com telas e colocam estes ovos em buracos. 

A construção de chocadeiras protegidas com telas também evita que outros animais se alimentem dos ovos das tartarugas – Foto: CONAFER

Após um tempo, os filhotes nascem e os colaboradores verificam se todos os ovos eclodiram. Guiados pelo instinto natural, os pequenos quelônios se movem sozinhos na direção do rio mais próximo e são devolvidos para a natureza com o apoio dos colabores do projeto. “A partir de setembro, a gente vai subir o rio, juntamente com a equipe Pé de Pincha e os guardiões ambientais, para ajudar na coleta de, pelo menos, 5 mil ovos de tartaruga, que é a meta deste ano,” explica o coordenador  dos Guardiões Ambientais em Barcelos-AM, Elderson Santos.

Imagens: CONAFER 

A CONAFER desempenha um papel importante na preservação do meio ambiente, promovendo ações que buscam dar continuidade às espécies de animais na natureza, como é o caso do projeto Pé de Pincha, desenvolvido em Barcelos. Além disso, a entidade, por meio da Secretaria de Políticas de Monitoramento e Segurança no Campo, forma guardiões ambientais que atuam na proteção de todos os 4 biomas brasileiros. Ao apoiar iniciativas como estas, a entidade reforça a importância de preservar a biodiversidade e contribui para a continuidade dos ecossistemas para as gerações futuras.

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